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EPICONDILITE LATERAL

Você sente dor no cotovelo, principalmente ao carregar sacolas, ao abrir torneiras? Você pode ter epicondilite lateral.

O QUE É EPICONDILITE LATERAL?

 

A epicondilite lateral é uma alteração dos tendões localizados na parte lateral do cotovelo (de fora), que são os tendões extensores do punho. 

 

Os músculos extensores do punho estão localizados no antebraço, e têm origem na região lateral do cotovelo. Possíveis lesões nestes tendões podem resultar em microrupturas, e as falhas no processo de reparação podem levar a um processo degenerativo. 

Então, a epicondilite lateral do cotovelo é uma síndrome dolorosa, causada pelo processo degenerativo dos tendões da parte lateral do cotovelo, principalmente o  extensor radial curto do carpo.  É a principal causa de dor no cotovelo.

SINTOMAS

 

  • Dor na região lateral do cotovelo, podendo irradiar para o antebraço;

  • Perda de força (ao segurar um copo, abrir uma garrafa, carregar sacolas);

  • Início repentino ou gradual.

QUAL A CAUSA DA EPICONDILITE LATERAL?

 

Ao contrário do que muitos pensam, a doença não está presente apenas em tenistas ou outros atletas que utilizam raquetes, mas em qualquer pessoa que realize movimentos de repetição, seja praticando algum esporte ou não. Apenas uma pequena porcentagem dos pacientes que apresentam este problema são praticantes deste esporte, cerca de 5%. A maior parte dos afetados, na verdade, são trabalhadores com idade entre 40 e 50 anos. Assim, pintores, marceneiros, jardineiros são também muito afetados.

 

Não há uma causa única para a epicondilite lateral, mas sabemos que alguns fatores estão relacionados à essa doença, como por exemplo o uso contínuo e repetitivo de um grupo muscular que não está preparado para tal atividade.
 

DIAGNÓSTICO

 

O diagnóstico da epicondilite lateral é clínico, ou seja, a partir de uma boa anamnese (história clínica do paciente) e do exame físico, já é possível chegar ao seu diagnóstico.

Exames complementares podem ajudar a confirmar o diagnóstico, caso necessário, bem como avaliar a extensão do acometimento dos tendões e excluir outros possíveis diagnósticos diferenciais.

Assim, quando necessário, podem ser solicitadas radiografia, ultrassonografia ou ressonância magnética.

COMO É O TRATAMENTO?

 

O primeiro passo para o sucesso no tratamento, é esclarecer ao paciente o quanto sua participação nesse processo (que é longo) é importante.

 

O tratamento inicial é conservador, ou seja, sem necessidade de cirurgia, e existem diversas modalidades:

  • Antiinflamatório e analgésico;

  • Repouso relativo;

  • Órtese;

  • Fisioterapia;

  • Infiltrações.

 

Deve-se ter em mente que, da mesma forma que o processo de instalação dessa alteração é demorado, a resolução também é. Então o paciente deve ter paciência e não desistir do tratamento.

Inicialmente, a preferência é dada para métodos não invasivos. Caso necessária, a infiltração com corticoide pode ser indicada em casos refratários aos demais métodos.
 

COMO É A FISIOTERAPIA?

 

O paciente é encaminhado ao profissional fisioterapeuta, que vai empregar medidas para alívio da dor, alongamento e posteriormente fortalecimento.

Além disso, o paciente é orientado a realizar exercícios em casa.
 

TRATAMENTO CIRÚRGICO

 

Em casos em que os sintomas permanecem, apesar do tratamento adequado, pode ser indicada a cirurgia. Durante o procedimento é realizado desbridamento (limpeza) da região acometida, e isso também gera um estímulo à cicatrização do tendão.

Esses diversas técnicas cirúrgicas, podendo ser realizado tratamento aberto ou via artroscopia.

Ficou com alguma dúvida? Me envie sua pergunta!

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